Olha, vou ser o primeiro a admitir: quando vi Robocop: Rogue City pela primeira vez em 2023, não achei que parecesse lá essas coisas. E não me arrependo de nada, porque ainda acho o mesmo. Mas, no clássico caso de “o que eu sei?”, o jogo acabou sendo um sucesso considerável, conquistando uma avaliação “muito positiva” em mais de 11 mil análises de usuários na Steam. E agora, uma expansão standalone está prevista para chegar neste verão.
Em Robocop: Rogue City – Unfinished Business, a Omni Consumer Products está de volta fazendo o que sabe fazer de melhor: construiu um complexo gigantesco chamado OmniTower para abrigar os moradores de Old Detroit, que presumivelmente estão sendo expulsos de suas casas por causa de gentrificação ou algo do tipo—não que isso importe muito.
Mas, por algum motivo que também não importa muito, a torre foi invadida por “mercenários de elite”, e, como um oficial da lei, seu trabalho é transformá-los em manchas espalhadas pelas paredes. Aparentemente, esse é o jeito de Detroit.
Minha primeira reação foi: se mercenários tomaram uma torre da OCP, isso é um problema da OCP, e não algo que deixaria o Robocop perdendo o sono. Mas a OCP também é dona do Robocop (na verdade, ela controla todos os policiais de Detroit), então ele não tem muita escolha: se o Vice-Presidente Corporativo de “Tirar Esses Caras da Torre” manda pular, ele pula.
Há uma possibilidade de sátira robótica nessa premissa, mas, chutando, diria que é mais uma oportunidade para atirar em um monte de caras. Afinal, prender policiais em um prédio enorme cheio de bandidos fortemente armados é um cenário familiar, não muito diferente do filme de ação de 2012, Dredd, que infelizmente foi esquecido.
Enfim, parece que a expansão promete mais ação, mais tiroteios e, quem sabe, um pouco daquela crítica social que sempre acompanhou o universo de Robocop. Resta saber se eles vão equilibrar isso com a pancadaria habitual.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.