Se você já testou o benchmark do Monster Hunter Wilds no Steam Deck, deve ter imaginado que o hardware modesto do console portátil da Valve não conseguiria rodar o jogo em taxas de quadros jogáveis. De fato, o jogo mal consegue iniciar, embora eu tenha testado as configurações na esperança de alcançar 30 FPS, mas sem sucesso.
Instalei os 60 GB do Monster Hunter Wilds no meu Steam Deck e carreguei meu save do cloud, começando na base camp cheia de NPCs. Mesmo sem as exigências de uma batalha, o Steam Deck já lutava. O jogo automaticamente reduziu as configurações para “Mínimo”, utilizando AMD FSR (versão 3.1.3) em “Ultra Performance” e com gráficos no nível mais baixo possível. Mesmo assim, a taxa de quadros estava em torno de 15 FPS, o que era desconfortável.
Tentei sair da base camp, mas o jogo travou duas vezes na transição para a área de caça. Conectei o console à energia, reabri o jogo e tentei ajustar mais configurações: desativei o bloom e reduzi a qualidade do céu/nuvens. Ativei o limite de 30 FPS, habilitei o “Half-Rate Shading” e fixei o clock da GPU em 1600 MHz, o máximo que consegui sem overclockar o CPU.
Essas configurações permitiram que Monster Hunter Wilds rodasse tecnicamente no Steam Deck, mas a experiência foi péssima. Em uma área com baixa intensidade, sem monstros na tela, o jogo teve uma média de cerca de 25 FPS, caindo para 21 FPS ao mover a câmera. E isso sem efeitos de tempo ou iluminação dramáticos.
Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.