The Elder Scrolls 4: Oblivion Remaster Está Aqui, Mas o Mod Surreal ‘Boblivion’ Rouba a Cena com Criatividade e Humor

É hora de Oblivion, pessoal. Não, não é 20 de março – a data original do lançamento do jogo. E também não é um daqueles fins de semana em que eu acordo e fico encarando o teto por três horas. Finalmente chegou o tão aguardado (e enlouquecedor) The Elder Scrolls 4: Oblivion Remaster, que vazou e foi alvo de rumores por tanto tempo que já estava deixando os fãs à beira de um ataque de nervos.

Mas quem se importa? Bom, eu me importo. Eu literalmente estava ao vivo blogando sobre o lançamento do remaster ontem. Mas eu não deveria. Porque, na real, eu não preciso do Oblivion Remastered. O que eu preciso é de Boblivion, um projeto que eu mal consigo descrever com palavras, mas que traduz em sentimentos poderosos de forma inconsciente.

Criado pelo artista visionário assman3000, Boblivion é um mod para o Oblivion original que “muda literalmente tudo no jogo para ‘Bob’ – literalmente tudo, bem, 99% de tudo”. Apesar de eu estar levemente perturbado com a narrativa de assman desmoronando sob zero pressão externa, ainda assim estou impressionado/divertido com todo o esforço. Realmente, tudo vira Bob. Itens do menu principal? Bob. Opções do menu de pausa? Bob. Cardápio do bar? Puro Bob, meu amigo. Cada roda de queijo, cada espada, cada flecha errada: é Bob até onde a vista alcança.

É uma piada besta, dentro de uma tradição de piadas bestas que eu não consigo deixar de admirar. Mas o que eu mais gosto no Boblivion é a dedicação absurda em levar a ideia até as últimas consequências – mesmo que isso quebre o jogo. O autor mergulhou tão fundo no Oblivion Creation Kit que renomeou até as raças do jogo para… bem, você já sabe. “Isso quebra os diálogos, porque todas as raças agora são Bob. Mas você ainda pode falar com as pessoas telepaticamente. Só que tudo o que elas têm a dizer é ‘Bob'”. O que faz total sentido, considerando o projeto em questão.

É uma piada idiota e descartável, pra qual eu já dediquei mais reflexão do que ela merece, mas aqui vai mais um pouco: eu amo isso. Não porque acho a piada hilária, mas porque é exatamente o tipo de aberração metalinguística e inexplicável que surge quando você deixa uma comunidade mexer num jogo – até os seus fundamentos – por 19 anos.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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