The Last of Us Part 2 Chega ao PC com Melhorias e Problemas Técnicos: Será Esta a Versão Definitiva?

Se você estava por perto quando o primeiro The Last of Us foi lançado, deve se lembrar da sensação de que aquilo era um marco para os jogos. Já tínhamos visto boas narrativas no medium antes, mas poucas com uma captura de movimentos tão imersiva que chegava a rivalizar com filmes e séries de prestígio.

The Last of Us Part 2 chegou em um cenário diferente, sete anos depois do impacto do primeiro jogo na indústria. Sua abordagem cinematográfica madura já não causava tanto espanto—mas isso não impediu que chamasse atenção, já que sua narrativa polarizante gerou reações tão intensas que dominaram a internet por um tempo.

Agora, após meio década de debates e uma série de TV extremamente bem-sucedida, o jogo finalmente chega ao PC, com uma série de melhorias e adições que o tornam a versão mais completa da franquia até hoje. Infelizmente, o port não é dos mais estáveis, e o jogo em si também não é nenhuma obra-prima.

O drama dos frames

Nos primeiras horas, o desempenho no meu RTX 3060 Ti foi decente, com apenas alguns bugs texturais nas paisagens nevadas do início. Porém, ao chegar nas icônicas ruas tomadas pela vegetação, os problemas de otimização ficaram mais evidentes.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O que é? A versão remasterizada da sequência de um lendário jogo de survival horror.
Data de lançamento: 3 de abril de 2025
Preço: US$ 49,99
Desenvolvedor: Naughty Dog, Nixxes Software, Iron Galaxy Studios
Publicadora: Sony
Testado em: Windows 11, NVIDIA GeForce RTX 3060 Ti, Intel Core i7-12700F, 16 GB RAM
Steam Deck: Verificado
Link: Site oficial

Stuttering em áreas densas e texturas de vegetação carregando tarde foram problemas frequentes, além de quedas de framerate em cenas mais movimentadas. Não chega a ser o desastre técnico que foi o port do primeiro jogo no lançamento—nossa análise de desempenho chamou esta versão de “um milhão de vezes melhor”—mas mesmo assim, esses problemas ocorreram em configurações médias a 1080p em um PC que, embora modesto, está acima dos requisitos recomendados. Um patch day one está a caminho, mas problemas assim costumam exigir mais ajustes.

As novidades do remaster seguem o padrão dos ports da Sony: suporte a ultrawide, HDR, mais opções gráficas detalhadas e melhorias de acessibilidade, como áudio descritivo e a opção “fala em vibrações”, que usa o DualSense para destacar diálogos com vibrações. São adições bem-vindas que fazem desta a versão definitiva—se os problemas técnicos forem resolvidos.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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