Um consórcio de investidores liderado por Musk diz que retirará sua oferta de US$ 97,4 bilhão para comprar a OpenAI – mas apenas se ela permanecer sem fins lucrativos

Earlier this week, Elon Musk, alongside a group of investors, submitted an unsolicited bid of $97.4 billion to acquire the nonprofit arm of OpenAI, known as OpenAI Inc. According to court documents filed on Wednesday, this ‘Musk-led consortium’ has stated that they will withdraw the bid, but only if OpenAI’s board decides against converting the organization into a for-profit entity[2][3][5].

Este arquivo judicial mais recente descreve a oferta para a parte sem fins lucrativos de OpenAI, divulgada na segunda-feira, como “séria”. Isso ocorre apesar de Musk ter supostamente informado aos funcionários da X, por e-mail, que “nossa crescimento de usuários está estagnado, a receita é impressionante e mal conseguimos equilibrar as contas”[2].

Além disso, fontes informaram à Reuters que, até terça-feira, o conselho de administração da OpenAI ainda não havia recebido uma oferta formal do grupo de Musk. No entanto, a oferta original já alcançou um de seus objetivos: chamar a atenção pública para a intenção da OpenAI de se tornar uma empresa de lucro por meio de sua última reestruturação e gerar discussões a respeito — como esta[2].

A OpenAI começou como uma organização sem fins lucrativos antes de adotar uma estrutura de “lucro limitado” em 2019. A parte sem fins lucrativos da empresa, que Musk e seus investidores pretendem comprar, é a responsável por controlar a empresa de lucro limitado. A reestruturação em andamento visa transformar a empresa em uma corporação de benefício público de forma tradicional[2].

A OpenAI está mantendo uma postura tranquila diante da situação. A oferta original foi rejeitada pelo CEO e co-fundador da OpenAI, Sam Altman, que chegou a postar no X: “Não, obrigado, mas podemos comprar o Twitter por $9,74 bilhões se quiserem”[2].

Teoricamente, o conselho ainda poderia aceitar a oferta apesar da rejeição de Altman, embora uma declaração recente sugira que isso é improvável. O conselheiro do conselho da OpenAI, Andrew Nussbaum, forneceu uma declaração à Bloomberg News que esclareceu ainda mais a posição da empresa: “A entidade sem fins lucrativos não está à venda”[2].

Para quem não sabe, Elon Musk co-fundou a OpenAI, a empresa por trás do ChatGPT, junto com Sam Altman em 2015. Musk deixou a empresa em 2018, com a justificativa de evitar um potencial conflito de interesses à medida que a Tesla se tornou mais interessada em IA. No ano passado, a OpenAI divulgou e-mails e mensagens redigidas que sugerem que a separação não foi totalmente amigável. Além disso, essas mensagens indicam que Musk já queria impulsionar a OpenAI a se tornar uma empresa de lucro desde 2017[2].

Sam Altman recentemente disse à Bloomberg Television: “Acho que ele está apenas tentando nos atrasar. Ele é claramente um concorrente. Eu gostaria que ele competisse construindo um produto melhor, mas acho que há muitas táticas, muitas ações judiciais e outras coisas loucas, e agora isso”[2].

A competição apoiada por Musk em questão é a xAI e seu chatbot Grok.

Agora, é claro que a oferta de Musk está complicando os esforços da OpenAI para se tornar uma empresa de lucro. Além de manter os advogados ocupados nos tribunais, o conselho da OpenAI precisa considerar a oferta e seu valor, se ela permanecer na mesa. Isso porque Altman basicamente precisa comprar a participação controladora da parte sem fins lucrativos para transformar a empresa em um modelo de lucro[2][3][5].

A OpenAI está atualmente trabalhando em sua última rodada de financiamento. A Softbank do Japão está considerando investir até $40 bilhões, o que elevaria a valorização da OpenAI para cerca de $300 bilhões, de acordo com o New York Times[2].

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