O thriller psicológico “Maya Ko Maya”, que conta com um elenco estelar incluindo Vinay Pathak, Anna Sharma, Saloni Batra e Satyajeet Dubey, finalizou suas filmagens principais. A produção anglo-nepalesa, ambientada no Nepal moderno e inspirada em eventos reais, tem lançamento mundial previsto para o inverno de 2025. Dirigido por Rohit Karan Baidya, o filme é produzido pela Jyadro Movies, uma empresa do grupo Driver Inc., com a Platoon One Films atuando como consultora criativa.
A Platoon One, um dos principais estúdios independentes da Índia — conhecido por sucessos em festivais como “Sir” (Cannes) e “Ghaath” (Berlinale) — também ficará responsável pela distribuição e vendas internacionais. A trama gira em torno da protagonista Maya, que, ao enfrentar expectativas sociais durante terapia, desencadeia uma turbulência emocional capaz de destruir sua vida. O filme explora temas como identidade, tradição e autenticidade em uma sociedade dividida entre influências do passado e do presente.
Vinay Pathak (“Bheja Fry”, “Khosla Ka Ghosla”) descreveu a experiência de filmar no Nepal como “profundamente transformadora” e destacou o país como “um personagem vivo e pulsante” na narrativa. “‘Maya Ko Maya’ revela um lado do Nepal que o mundo quase nunca viu — cru, íntimo e poderoso”, afirmou o ator. Anna Sharma, estrela em ascensão no Nepal (“Aktor”, “The Man from Kathmandu”), definiu o projeto como “um thriller psicológico impactante”, com apelo emocional universal, apesar do cenário local. Ela ainda ressaltou que trabalhar ao lado do “legendário Vinay Pathak tornou a jornada ainda mais memorável.”
Para Saloni Batra (“Animal”, “Soni”), o fim das gravações foi como deixar “uma tempestade intensa e bela”. Ela descreveu sua personagem como alguém que “não se encaixa em padrões” — “feroz, caótica, esperançosa e livre” — e destacou como as paisagens e a cultura nepalesas enriqueceram tanto a história quanto sua interpretação.
Baidya, cujos trabalhos anteriores incluem “Life on the Road Nepal” e o piloto “Wild Cooks” (indicado pela Royal Television Society), chamou o filme de “um trabalho de amor”, que surgiu de entrevistas casuais em 2019 e se transformou em algo “urgente e necessário”. O diretor enfatizou que a obra dá voz a “quem foi silenciado” e expõe a “violência invisível” que persiste mesmo em sociedades aparentemente progressistas.
Satyajeet Dubey (“Mumbai Diaries 26/11”, “Prassthanam”) revelou que se interessou pelo projeto devido às características “desconfortavelmente humanas” de seu personagem. “Neste filme, nada é preto no branco. Estamos todos presos em tons de cinza”, refletiu, definindo a obra como um thriller psicológico e, ao mesmo tempo, “uma investigação íntima sobre culpa, controle e desejos reprimidos.”
A Platoon Collective, divisão de gestão de talentos da Platoon One Films, liderou o processo de elenco em parceria com a Driver Inc. Atualmente, a Platoon One está representando o filme no Mercado do Cinema de Cannes.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em variety.com