We Will Be Gods: O Novo Jogo de Guerra PvP que Promete Batalhas Injustas e Estratégia Brutal

We Will Be Gods: O Novo Jogo de Guerra PvP que Promete Batalhas Injustas e Estratégia Brutal

📅 Publicado: 29/04/2025 às 15h03
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Desenvolvido por fundadores do estúdio Cult of the North, que trabalharam em Candy Crush, We Will Be Gods promete ser um jogo de guerra PvP em grande escala mais acessível, com construção de bases, combates e gerenciamento de recursos.


Guerras PvP em grande escala são responsáveis por algumas das melhores histórias nos jogos, mas participar delas exige dedicação — como em Foxhole, um MMO de guerra onde jogadores já travaram batalhas por 48 horas seguidas e até criaram “uma religião em torno de uma pilha de cadáveres”. Já mergulhar nas confusões de EVE Online é quase uma escolha de vida.

We Will Be Gods, que vem sendo desenvolvido discretamente há anos e agora se aproxima de seu primeiro teste público, promete ser um jogo de guerra PvP em grande escala mais acessível. Os fundadores do estúdio sueco Cult of the North já trabalharam no viciante Candy Crush, então entendem bem o que cativa o público.

Mas a vitória nesses conflitos fantásticos não será fácil — os desenvolvedores deixam claro que o jogo não foi feito para ser justo. A decisão da equipe de criar sua própria engine, após descartar Unity e Unreal por limitações técnicas, revela uma visão ambiciosa e recursos (como o financiamento de Andreessen Horowitz) para executá-la.

A proposta do jogo mistura construção de bases no estilo RTS, combates inspirados em MOBAs e gerenciamento de recursos típico de jogos 4X, com pitadas de clássicos de estratégia baseados em navegador, como Tribal Wars e Utopia. As campanhas durarão semanas ou meses, com até 10 reinos controlados por jogadores em um mesmo mapa — cada um com até 100 participantes, erguendo fortalezas, formando alianças e incendiando os inimigos.

As inscrições para o teste pré-alpha já estão abertas (os servidores entram no ar em 17 de maio), e We Will Be Gods será free-to-play no Steam ainda este ano, se tudo correr como planejado.

O jogo terá um limite de habilidade “um pouco mais baixo” que outros títulos do gênero, segundo os criadores Adam Schaub e Marcus Jacobs. E há espaço para diferentes talentos: “Você pode ser bom em estratégia, economia, construção de cidades, defesa de torres — não apenas em combate”, explica Jacobs.

Mas o que realmente chama atenção é a abordagem deliberadamente desigual do jogo. “É sobre se adaptar e superar”, diz Jacobs, contrastando com jogos onde o sucesso depende de grind, reflexos afiados ou estratégias copiadas da internet. “We Will Be Gods te coloca em situações e você precisa lidar com elas. Não há partidas balanceadas ou instâncias justas. Pode ser 140 jogadores de um lado contra 70 do outro, e azar o deles.”

E se você atacar um reino inimigo quando poucos defensores estiverem online… bem, isso é só má sorte para eles.

Imagem ilustrativa de We Will Be Gods

Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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