De PC a Consoles: A Evolução de Doom com The Dark Ages e sua Nova Dinâmica de Combate

Não costumo ser do tipo que se sente velho de repente, mas calcular quantos anos se passaram desde o lançamento de Doom (2016) me fez ter essa sensação. 2016 foi há muito tempo—tanto que eu nem tinha um PC gamer na época. Ainda estava preso aos consoles para qualquer jogo mais exigente que Team Fortress 2, e foi neles que joguei Doom (2016) pela primeira vez. Na época, achei apenas ok, não entendi todo o hype e nem gostei o suficiente para terminar.

Anos depois, já com um PC potente, resolvi dar outra chance ao jogo—e a experiência foi sublime. Tudo que eu havia estranhado no controle do PS4—a velocidade, as arenas verticais, a troca rápida de armas—se encaixou perfeitamente com a precisão do mouse e teclado. Doom (2016) e sua sequência, Doom Eternal, eram claramente feitos para PC em primeiro lugar.

Doom: The Dark Ages é um jogo pensado para consoles desde o início.

Esta nova abordagem é mais pé no chão, no sentido literal e figurado. Como escrevi em minha análise (que deu 80% ao jogo): “The Dark Ages é a guinada mais ousada da trilogia—transformando o Slayer de um caça pesado, esquivando-se das hordas do Inferno, em um tanque imponente, avançando com o escudo à frente.”

O novo combate gira em torno da Shield Saw, com um botão de bloqueio permanentemente atrelado ao clique direito. O escudo é satisfatório de usar, e a possibilidade de bloquear dano muda a dinâmica do controle de multidão. No entanto, jogando com mouse e teclado, senti certas limitações projetadas para uma experiência mais lenta, típica de controles analógicos.


Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.

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