Apesar de sua história milenar, ninguém nunca cansou de fingir ser um ninja. Dos clássicos side-scrolling da Capcom, como Strider, até a violência robótica de The Ninja Warriors, passando pelo stealth nostálgico de Tenchu e o exagero poético de Metal Gear Rising, é impossível resistir ao fascínio de controlar um herói que desvia de pássaros, corta robôs ao meio e faz manobras incríveis.
Ninjas são legais. Isso é um fato tão inegável quanto o sol nascer no leste e Donatello ser a melhor tartaruga.
E 2025 promete ser um ano excepcional para os amantes desses guerreiros das sombras. Teremos uma verdadeira chuva de jogos que exploram diferentes visões da fantasia ninja, desde ação arcade frenética até experiências sombrias que exigem precisão letal em cada movimento.
Ninja Gaiden 2 Black é uma refilmagem linear e eletrizante, onde uma batalha épica se funde com a seguinte, com pausas apenas para admirar Ryu Hayabusa em pose dramática, sua roupa esvoaçando ao vento sob o luar. A emoção está na forma como o jogo jorda hordas de inimigos contra você, desafiando-o a avançar sem medo e reduzir todos a pedacinhos ensanguentados. O objetivo? Tornar-se tão habilidoso que nada o detenha.
Já Ninja Gaiden 4 parece determinado a resgatar essa glória, com screenshots promocionais repletos de poses impressionantes em cenários iluminados por relâmpagos ou néons cyberpunk. A franquia sabe exatamente o que um ninja significa para ela e não pretende mudar.
Por outro lado, Ninja Gaiden: Ragebound se distancia dos títulos 3D para experimentar algo novo. Ainda promete desafio, mas aqui o ambiente ao redor do novo protagonista, Kenji, parece tão perigoso quanto os inimigos. Cada imagem transborda armadilhas afiadas e sangue, e os vídeos sugerem que ficar parado é um convite à morte.
O foco aqui é sobreviver a um ataque implacável, com um ninja ágil que salta de paredes, inimigos e plataformas sem perder o fôlego. Robin Valentine, da PC Gamer, afirma que, apesar da aparência brutal, o jogo é “uma releitura rápida e inteligente dos side-scrollers retrô, exigente sem ser punitivo”.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.