Na semana passada, a Epic Games precisou lançar uma correção emergencial para impedir que jogadores de Fortnite enganassem o novo Darth Vader controlado por IA, fazendo-o xingar e proferir insultos com a voz de James Earl Jones. Agora, o Vader digital está no centro de mais uma polêmica: o sindicato SAG-AFTRA acusou a Epic de práticas trabalhistas injustas, alegando que o uso de vozes geradas por inteligência artificial no jogo violou acordos coletivos ao modificar unilateralmente as condições de trabalho.
Em um comunicado, o SAG-AFTRA declarou: “Apoiamos o direito de nossos membros e de seus herdeiros de controlar o uso de suas réplicas digitais, e reconhecemos o potencial da tecnologia para preservar legados e permitir que novas gerações desfrutem desses personagens icônicos. No entanto, é essencial garantir que as condições de uso de vozes sintéticas, incluindo aquelas que imitam o tom e o ritmo marcantes de Darth Vader em jogos, sejam negociadas conforme os acordos sindicais.”
A disputa reforça os desafios éticos e trabalhistas envolvendo IA na indústria do entretenimento, especialmente quando gigantes como a Epic implementam inovações sem consultar previamente os profissionais afetados.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.