A última atualização do Stellaris, a versão 4.0, lançada em 5 de maio junto com a expansão (nada popular) BioGenesis, finalmente trouxe um conceito inédito ao jogo: bebês. Antes, sua ausência fazia todo sentido, é claro. Bebês são inúteis. Principalmente quando falamos de impérios espaciais gigantescos. Mas agora eles estão no jogo, e com eles veio um bug hilário.
A característica Estágio Nascente é um traço negativo que pode ser aplicado a espécies humanoides, mamíferas, reptilianas e artrópodes. A Paradox descreve assim:
Esta espécie dá à luz em um estágio inicial de desenvolvimento, resultando em um período prolongado em que os jovens são incapazes de contribuir com a sociedade. Durante esse tempo, eles permanecem alheios às responsabilidades e fardos que vêm com a senciência.
Ou seja, quando essa espécie gera um novo pop, ele é considerado um bebê pelos primeiros cinco anos. Depois disso, vira um membro produtivo da sociedade. Crianças de 5 anos ou mais podem, sim, trabalhar em refinarias de ligas metálicas. Totalmente seguro!
O problema começa quando o jogo os classifica como pré-sencientes. Essa categoria já existia no Stellaris antes dos bebês. Em suas viagens pelo cosmos, você pode encontrar espécies mais inteligentes que a fauna local, mas que ainda não chegaram à Idade da Pedra. Esses pré-sencientes podem ser “elevados” e postos para trabalhar em décadas, mas, sem interferência, levariam milhões de anos para evoluir.
O jogo permite que você decida como tratar os pré-sencientes, definindo isso por meio de um édito. Entre as opções estão tratá-los como animais — o que significa caçá-los e comê-los — ou simplesmente purgá-los com um édito de extermínio.
Acho que você já entendeu onde isso vai parar.
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Este artigo foi inspirado no original disponível em pcgamer.com.